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Curso de Gestão Hospitalar: como funciona nosso sistema de saúde

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Gestão hospitalar é a disciplina que trata dos fundamentos e práticas administrativos voltados aos processos necessários para planejar, organizar e gerenciar os serviços da saúde, sejam eles no âmbito privado ou público. A gestão hospitalar envolve o estudo das ciências da saúde, administrativa e humanas.

Quando você precisa dos serviços de saúde – hospitais, centros de saúde, postos de atendimentos etc – dificilmente pensa em como tudo isso funciona. Um hospital, por exemplo: há a recepção, o atendimento médico, a medicação, os exames, a internação e diversos serviços prestados no local. Tudo isso faz parte de um sistema guiado por planejamento, orçamento, logística, alocação de recursos, financiamentos e outros. Pelo menos deve ser assim e funcionar de forma eficiente.

Por trás do apoio e auxílio a pacientes há uma grande estrutura, administrada por um gestor hospitalar. A função desse profissional se tornou essencial desde que as instituições de saúde se assumiram como empreendimentos e se deram conta de que a administração hospitalar deveria ficar a cargo de um profissional que entendesse tanto de administração quanto da área médica. Nesse processo, a formação profissional se tornou imprescindível e o curso de gestão hospitalar mais do que necessário.

Os cursos online do Educamundo se tornaram referência em capacitação, atualização e aperfeiçoamento de profissionais que estudam ou se preparam para trabalhar nessa área, ou para quem já trabalha e está reciclando conhecimentos. O portal tem o Curso Online Gestão Hospitalar, dividido em módulos que trazem tudo o que o cursista precisa saber sobre gestão no setor da saúde. Neste artigo vamos trazer uma parte desse curso online, que é referência no mercado e vai lhe mostrar o que acontece nos “bastidores” desses entes de saúde.

O setor da saúde no Brasil

O setor da saúde no Brasil é visto como ineficiente pela falta de verbas. A população enfrenta filas para conseguir atendimento e meses (e até anos) para conseguir exames ou cirurgias, encara a falta de profissionais e medicamentos, entre outras dificuldades. Mas há quem acredite que esse cenário de descaso não tenha a ver somente com a falta de recursos, e sim de uma melhor gestão.

Evolução da saúde no Brasil

Pode-se dizer que a saúde no país começou a ganhar contornos de “evolução” no início do século 20, com a criação do Instituto Osvaldo Cruz, em 1908. Foram algumas décadas em que o país enfrentou algumas epidemias, como a malária, varíola, febre amarela e a peste. No final do século 19, a responsabilidade pelas ações de saúde era dos estados, assim como a de saneamento e educação. Mas o quadro não era dos melhores, então organizou-se um movimento sanitarista que alertou para os efeitos negativos desse quadro sanitário vigente, então, no final da década de 1910, políticas de saúde foram efetivadas. O final da década de 80 trouxe a criação do SUS. Esse foi um marco na saúde do país – e é assunto de um dos nossos tópicos, mais adiante.

Sistemas de saúde no Brasil e no mundo

Em 2013, o Banco Mundial disse que o sistema de saúde público do Brasil é uma referência internacional. A declaração foi dada por ocasião do lançamento do livro “20 anos de construção do SUS no Brasil”, lançado pela entidade. No livro, há uma análise sobre os progressos, apesar das dificuldades. Mesmo assim, viramos referência e modelo a outros países, que buscavam sistemas de saúde mais igualitários. Apesar disso, ainda temos muito que avançar, principalmente no que tange a investimentos em saúde, para garantir eficientemente, a universalidade.

Nos Estados Unidos, 75% da população tem seguros privados. Há uma agência do governo americano, o Departament Health and Human Services, que promove serviços essenciais, especialmente para idosos e para pessoas de família de baixa renda. O Reino Unido tem o mesmo serviço para todas as pessoas, sejam ricas, pobres, estrangeiras: o National Health System (NHS). O sistema tem mais de 60 anos, é um modelo universal e foi inspiração para a criação do SUS.

A União Europeia prevê que cada país se organize para os cuidados com a saúde de sua população e apoia esses governos na realização dos objetivos comuns, como combate às pandemias e cuidados com as doenças crônicas. O apoio chega, inclusive, por meio de partilha de recursos e financiamentos de projetos pelos seus programas de saúde

Os outros países da América do Sul precisam, em maior ou menor escala, de mais financiamento, para poderem fazer melhorias e fazer os serviços de saúde chegarem aos grupos populacionais que têm as maiores necessidades. O Brasil é o único que tem um sistema de saúde público – e, até onde funciona, universal. O Chile tem um sistema que funciona como a rede pública, o Fonasa, mas que não é gratuito, a população tem 7% de desconto em seu salário e destinado à saúde – mesmo que seja estrangeiro. A saúde só é gratuita para quem comprove situação de pobreza.

Demandas em saúde no Brasil

Além do financiamento, outro grande desafio do sistema de saúde no país tem sido, nas últimas décadas, dar vazão às demandas em saúde. Os principais fatores são:

  • Envelhecimento da população: as mudanças demográficas aumentam consideravelmente a demanda no setor da saúde. E a projeção do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o crescimento da parcela de idosos na população do país será bem significativo nas próximas décadas.

  • O surgimento de algumas patologias: as chamadas “doenças modernas” como estresse e depressão, a AIDS, hepatite C e outras doenças que pedem por um tratamento mais complexo, contribuem bastante para aumentar a demanda – e custos, não podemos esquecer disso.

  • Novos tratamentos: novidades da área da saúde sempre aumentam a procura por acompanhamento médico. Avanços com transplantes, câncer e outros são exemplos.

  • As epidemias: temos vivido, nos últimos anos, sob a sombra do Aedes Aegypti e das doenças causadas pelo vetor. Dengue, Zika, Chikungunya, microcefalia – tudo tem relação a ele e a situação ainda não está sob controle.

  • Além disso, há o fato das pessoas terem passado a buscar mais cuidados médicos como forma de prevenção e de seu bem-estar.

Os cursos a distância do portal, voltados ao segmento da saúde aprimoram o conhecimento nesses temas já abordados neste artigo e também ofercem outras que podem complementar o curso de gestão hospitalar – daremos as dicas mais adiante, fique ligado!

Um curso de administração hospitalar pode ser feito por qualquer pessoa, mesmo que não trabalhe no segmento da saúde. Pode também ser o sinal que você esperava para saber que rumo dar à sua vida profissional. Pense que ao fazer nossos cursos online com certificado, você pode estar carimbando seu passaporte ao mundo do trabalho, e melhor ainda: aprende conceitos como sobre o que é acreditação hospitalar e o que é administração hospitalar, sobre indicadores de qualidade hospitalar e uma série de saberes acerca da gestão hospitalar.

Curso de gestão hospitalar

Epidemiologia

A epidemiologia trata das estratégias para a promoção da saúde pública. Ela estuda estados ou eventos de saúde em determinadas épocas e populações específicas, baseando-se na frequência, distribuição e dos determinantes dos problemas de saúde, e desses estudos, retira elementos para ajudar no controle dos problemas de saúde, assim como no desenvolvimento de políticas. De forma resumida: é a ciência das epidemias, a qual possui três principais propósitos:

1. Informar sobre a disseminação e a importância o agente causador da doença;

2. Fornecer informações que auxiliem com a prevenção e tratamento das doenças, estabelecendo prioridades;

3. Descobrir a causa e a origem das doenças.

Organização do setor de saúde no Brasil

A década de 90 foi bastante importante para o campo epidemiológico. Em 1990 houve a implantação do Centro Nacional de epidemiologia (CENEPI), tendo sido vinculado à Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e que passou a desenvolver várias ações no controle de doenças. Nessa mesma época, foi instituída a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde (NOB-SUS 96), em que se estabeleceu que os sistemas da vigilância epidemiológica deveriam ter autonomia para identificar os problemas e suas abrangências.

Em 1999, a portaria Ministerial 1.399 regulamentou às competências federal, estaduais e municipais e se efetivou a sua descentralização para os estados e municípios. A mesma portaria regulamentou também o sistema de transferência de recursos públicos federais para a área epidemiológica. Isso representou a expansão dos trabalhos nesse campo, até os dias atuais.

A epidemiologia já foi responsável pela promoção de soluções para várias causas, diminuindo a quantidade de doentes. Como exemplo podemos citar a varíola, distúrbio por deficiência de iodo e outras.

Projeto Saúde da Família

O Projeto Saúde da Família, implantado em 1994 pelo Ministério da Saúde, se chama agora Estratégia Saúde da Família. É uma das formas encontradas para mudar o cenário catastrófico da saúde no Brasil e desafogar unidades de saúde. Como funciona? Pelo atendimento básico, pela prevenção. Unidades Básicas de Saúde (UBSs) possuem equipes multidisciplinares que acompanham um determinado número de famílias, nas próprias unidades ou por visitas domiciliares.  Entre os serviços prestados pelas equipes estão as consultas, exames de rotina. Vacinas, atendimento odontológico e, é claro, orientações e ações preventivas.

Que tal conhecer um pouco mais sobre o Projeto Saúde da Família em um excelente curso online do portal? O Curso Online Programa Saúde da Família lhe deixa bem informado sobre o projeto (antigo programa) e, principalmente, lhe capacita – pode ser um excelente complemento a um curso de administração hospitalar. Se quiser a capacitação ou se o seu objetivo for atualização ou aperfeiçoamento, os nossos cursos online com certificado são exatamente o que você busca.

Sistema Único de Saúde: evolução histórica, legislação e princípios

O SUS é um sistema que tem um conjunto de unidades, ações e serviços, cuja interação é voltada ao bem comum. A implantação do SUS aconteceu em 1988, através da Constituição Federal, que definiu que “a Saúde é um direito de todos e dever do Estado”. A Constituição de 1988 e as Leis Orgânicas da Saúde, de 1990 foram os principais marcos normativos e legais para a conformação do Sistema Único de Saúde – SUS.

De acordo com a Constituição, o SUS tem cinco princípios básicos que orientam juridicamente o sistema:

– Universalidade: direito de qualquer cidadão.

– Integralidade: atendimento integral dando prioridade às atividades preventivas sem prejudicar os serviços assistenciais.

– Equidade: garante a isonomia, pois todos são iguais perante a lei, sem distinção.

– Descentralização: os serviços integram uma rede regionalizada e hierarquizada, com o SUS presente em todos os níveis federativos.

– Participação Social: participação da comunidade nos serviços e nas ações de saúde, inclusive nas Conferências de Saúde, que acontecem a cada quatro anos.

Por falar nisso, você sabe quais são os seus direitos quando for procurar atendimento de saúde? Sabe que há um documento com 26 páginas contendo todos os seus direitos como cidadão brasileiro usuário do sistema de saúde, tanto a saúde pública quanto a privada? Pois é, a Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde traz informações ponto a ponto sobre cada caso em que o cidadão precise de atendimento. A Carta foi elaborada pelo Conselho Nacional de Saúde, instituída pela portaria 1.820, de 13 de agosto de 2009.

Financiamento do Sistema Único de Saúde

Segundo determina a Constituição, o financiamento do SUS é feito pelos governos federal, estadual e municipal. Os recursos são para os custeios de despesas com serviços e ações de saúde. Há um cálculo que serve de base e estabelece para a aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde (ASPS). No Portal da Saúde há um documento que explica exatamente o que são as ASPS e quais despesas podem ser consideradas, e também um documento que explica como se chega ao valor mínimo necessário para cada ente da federação.

Como falamos no início do artigo, muitos acham que a má gestão dos recursos públicos é que causa esse caos na saúde. Na verdade, pode ser as duas coisas. Mas no momento em que o repasse de recursos necessários e uma boa gestão em saúde se alinhem, certamente teremos resultados surpreendentes.

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Direito em saúde e bioética

A constante busca pelo conhecimento na área da saúde traz cada vez mais avanços, novas tecnologias, novas técnicas, novos tratamentos e novas formas de promover a saúde e o bem-estar dos cidadãos. Todos os benefícios vindos desses avanços e evoluções devem respeitar o que é “certo” e “errado” no que diz respeito a suas ligações com a vida humana. Há questões conflitantes e algumas até polêmicas como aborto, eutanásia, suicídio assistido, transplantes, clonagem, inseminação artificial e organismos geneticamente modificados que dependem de decisões importantes que podem quebrar códigos de ética.  Nesse contexto surgem a Bioética e o Direito em Saúde, ou Biodireito.

O Biodireito é uma ramificação do Direito Público que estuda todas as relações jurídicas existentes entre os avanços da biotecnologia e suas ligações e particularidades com a dignidade do ser humano, considerando, principalmente que a Constituição declara a liberdade da atividade científica entre os direitos fundamentais. A Bioética, por sua vez, se associa ao Biodireito na tarefa de preservação da dignidade humana, seguindo princípios que apontem para uma atitude ética com relação à vida humana. A parceria entre eles funciona mais ou menos assim: a Bioética aponta os limites e o Biodireito os regula.

Isso também faz parte do que a gestão hospitalar abrange. Um gestor deve estar alinhado com esses princípios e garantir que a instituição tenha como sua missão também o respeito à vida.

Estrutura e Funcionamento do Sistema de Saúde Pública e Privada

A saúde pública, em termos de hierarquização, é bem estruturada. Mas a estrutura física carece de melhorias. A falta de leitos, por exemplo, é um problema recorrente há muito tempo. A falta de serviços, comum na saúde pública, faz com que as instituições não consigam atender a demanda.

A saúde privada atende cerca de 25% da população, sob a forma de planos de saúde, hospitais, laboratórios, cínicas e consultório particulares. É chamada de saúde suplementar e é regulada pela ANS – Agência Nacional da Saúde Suplementar, vinculada ao Ministério da Saúde. A iniciativa privada possui a maior parte de infraestrutura em saúde do país, e presta parte de seus serviços ao SUS.  

Principais desafios dos serviços de saúde

Não é difícil elencar os principais desafios da saúde no Brasil. Um deles como controlas as epidemias. Nos últimos dois anos, a epidemia de Zika mostrou que o país precisa coordenar esforços em áreas de pesquisa para que respostas sejam tão rápidas quanto a propagação do vírus, além disso, investir fortemente no controle de vetores e, principalmente, na formação de profissionais. Dois outros grandes desafios são o fortalecimento do SUS, principalmente no que diz respeito ao aporte de financiamento e a gestão da saúde, como precisa ser: com qualidade, eficiência e eficácia.

Queremos tomar parte no desafio da gestão, com o curso de gestão hospitalar e com vários outros cursos a distância do portal, que ajudam na formação continuada de quem trabalha no setor e também quem está se preparando para ingressar na área da saúde ou assistência social. O Curso Online Gestão Hospitalar prepara quem entrar nesse mercado.

Instituição Hospitalar

Hospital – evolução histórica, conceitos e classificações

A medicina data de muito tempo antes da existência de unidades de saúde, mas os avanços nessa área estimularam a criação de locais de atendimento, aos quais foi dado o nome de hospital.

Hospitais modernos e com técnicas aperfeiçoadas começaram a surgir por volta de 1750 e os doentes passaram a ser distanciados da sociedade e do ambiente familiar e “asilados” nesses locais – o que hoje conhecemos por “internação”.

Os hospitais foram, ao longo do tempo, ganhando novas leituras, basta voltar um pouco no tempo e lembrar que os primeiros hospitais tinham forte ligação com a religião, e que religiosos se dedicavam à assistência e cuidados de doentes. A instituição foi conceituada como “instituição destinada a internar, para diagnóstico e tratamento, pessoas que necessitam de assistência de médicos e cuidados de enfermagem”. Nos anos 70 foi elaborado o Manual de Organização e Procedimentos Hospitalares, que difundia para as instituições públicas e privadas a normatização e organização interna.

Com relação à sua classificação, há uma série de critérios que pelos quais os hospitais são classificados. Pode ser “geral”, que são os hospitais gerais ou “especializada”, que são os especializados, que atendem doenças mentais, câncer, tuberculose etc. Os hospitais também podem ser classificados por:

– Nível de competência:

  • Primários: clínica básica e prevenção;
  • Secundários: básico, sem recursos avançados;
  • Terciários: nível de capacitação aumenta com os nível dos serviços médicos; equipamentos sofisticados e nível desenvolvido de tecnologia.

– Hospital oficial: provimento direto ou indireto da administração pública. Podem ser:

  • Administração central: mantido por órgãos da administração federal, estadual ou municipal;
  • Paraestatal ou administração descentralizada: mantidas por fundação, sociedades de economia mista ou órgãos de administração descentralizada.

– Hospital particular: mantido por pessoa jurídica de direito privado ou por instituições particulares. Podem ser lucrativos ou não lucrativos (os filantrópicos e os beneficentes).

Organização da estrutura funcional hospitalar

Estrutura formal, dividida em setores, com divisão de funções e colaboradores de diferentes profissões agrupados e estruturados, com responsabilidades e trabalho distribuídos, formando um conjunto de atividades, tudo gerenciado por um administrador. Como você pode observar, é como a estrutura de qualquer empresa de produção. É uma instituição burocrática e hierarquizada, com um objetivo definido.

Tendo essa ampla visão, dá para perceber o quanto é necessário um curso de administração hospitalar na formação do gestor hospitalar e também a quem ocupa outras funções nessa organização, uma vez que conhecer mais sobre todos os aspectos da gestão hospitalar ajuda no coletivo e garante que o resultado final seja o que se espera: a satisfação e o bom atendimento ao paciente.

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Acreditação Hospitalar

Você pode observar que vários aspectos da gestão hospitalar são estudados em nossos cursos a distância, todos de extrema importância e necessários à formação de quem atua nesse segmento. Outro aspecto tão importante quanto os anteriores é a Acreditação Hospitalar, que diz respeito ao nível de qualidade oferecido pelas instituições de saúde. Esse nível é obtido por meio de indicadores de qualidade hospitalar.

A Acreditação Hospitalar é uma certificação de qualidade somente a instituições de saúde e operadoras de planos. Baseada em normas e padrões pré-estabelecidos, é obrigatória em alguns países, mas realizada no Brasil a pedido das próprias instituições. Utilizada como uma poderosa ferramenta de gestão, a Acreditação pode significar melhorias financeiras em um hospital, uma vez que conseguir o selo de qualidade pode significar ter um aumento no número de clientes.

A avaliação sobre o desempenho dos hospitais é baseada em sua organização, metodologia de trabalho e os recursos envolvidos e os indicadores de qualidade hospitalar são essenciais para apontar uma boa gestão. Alguns desses indicadores são: a taxa de ocupação, o intervalo de substituição, o tempo médio de permanência, indicadores de rentabilidade e faturamento.

Veja, de forma rápida, outros pontos tratados nos cursos online voltados à área de gestão hospitalar:

Legislação e Direito Hospitalar

O direito hospitalar diz respeito ao amparo legal a determinadas situações e condições dos pacientes. Cada caso tem sua respectiva legislação. São exemplos: Saúde da pessoa idosa, planejamento familiar, atendimento prioritário à gestante, Atenção em DTS, Aids e Hepatites Virais e outros.

Exemplo:

Atendimento prioritário à gestante

“A gestante tem direito ao atendimento prioritário em emergências de hospitais, assim como em outros órgãos e empresas públicos e em bancos.” Amparo legal: Lei 10.048/2000 e Decreto 5.296/2004

O Administrador Hospitalar

O administrador hospitalar é o profissional que centraliza os vários setores de um hospital. Ele atua, principalmente gerenciando, planejando e organizando o funcionamento da instituição com o intuito de que os serviços sejam prestados de forma mais eficiente, com qualidade e atingindo o seu objetivo principal, que é a saúde do paciente.

Funções do Administrador Hospitalar

Entre suas principais funções, podemos citar:

  • Definir o corpo de trabalho: quantidade de médicos, enfermeiros e demais funcionários necessários ao bom funcionamento do local;
  • Organizar horários e plantões;
  • Planejar a manutenção de equipamentos médicos;
  • Organizar a limpeza e direcionar o descarte de resíduos;
  • Evitar falhas na comunicação e administrar situações de crise;
  • Controlar os gastos e as despesas, administrar e alocar os recursos; entre outras.

Empreendedorismo

O conceito de empreendedorismo está diretamente ligado ao de inovação. O setor da saúde certamente é um que precisa absorver sempre esse conceito. Um exemplo de empreendedorismo em ambientes de saúde é a adoção de um modelo de gestão hospitalar, pois diferenciais competitivos são necessários e isso só será conseguido mediante um bom planejamento estratégico que estabeleça objetivos, estratégias e ações. Ter equipamentos dotados com a mais nova tecnologia é empreender, mas saber como utilizar esse recurso para garantir seu espaço em um cenário de alta competitividade, é empreender ainda mais.

Fundamentos do Direito Comercial e do Consumidor

Sendo o hospital uma empresa e o paciente um cliente, há que se considerar a relação a responsabilidade civil diante do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Como prestadores de serviços médicos, hospitais, clínicas e demais instituições de saúde são obrigadas, pela Lei nº 12.291/2010, a manter um exemplar do CDC em suas instalações, sob pena de multa.

Ética empresarial

A responsabilidade social das instituições de saúde deve comprometê-las com os padrões mínimos de conduta ética e garantir que essas regerão as ações de seus agentes e colaboradores com transparência e integridade. A ética empresarial e profissional prevê que todos os envolvidos devem trabalhar dentro desses padrões e em conformidade com os compromissos com leis, contratos de trabalho e regulamentos, e a bioética norteia para o relacionamento com os diferentes públicos, a valorização integral do indivíduo e humanização nas ações e tomadas de decisões.

Ética Profissional

Profissionais de saúde, talvez mais do que qualquer outro, muitas vezes se veem no centro de um dilema, enfrentam angústias morais e se sentem desconfortável com decisões que precisam tomar. Em momentos assim, devem ser guiados por sua ética profissional, que deve direcionar à sua consciência e sigilo profissionais e respeito à dignidade humana. A Bioética, assunto tratado anteriormente, surgiu como forma de abrandar e direcionar os profissionais da saúde a uma tomada de decisão acertada, de acordo com a solução existente nas circunstâncias reais.

Depois de ter lido nosso artigo, você certamente percebeu a relevância de se ter no currículo uma formação mais completa. Além do Curso Online Gestão Hospitalar, há vários outros que complementam e aprofundam os tópicos trabalhados – alguns deles foram assuntos neste artigo. Uma dica ótima é o curso online sobre nossa última questão: o Curso Online Ética na Saúde e Curso Online Direito e Bioética.

Curso de Gestão Hospitalar: motivos para se capacitar no Educamundo

O importante na carreira profissional é estar em aprendizado constante. Por isso queremos lhe contar que o portal cursos online Educamundo, tem mais de 1200 cursos, elaborados por uma equipe pedagógica competente, direcionados as mais diversas áreas e que podem lhe qualificar e enriquecer o seu currículo. Os cursos online com certificado do portal proporcionam muitas vantagens a estudantes, servidores públicos e concurseiros, além, é claro, dos profissionais de cada área.

Tudo sobre gestão hospitalar

Quanto tempo dura o curso de gestão hospitalar?

Quanto tempo dura o curso de gestão hospitalar? Gestão hospitalar pode ser feita na modalidade técnica, com cursos que duram entre 2 anos e 2 anos e meio e por meio de cursos livres, que têm duração de até {carga horaria maxima} horas.

O que faz a gestão hospitalar?

A gestão hospitalar faz a administração de instituições e empresas na área da saúde, como hospitais, laboratórios, consultórios etc. Sua função é gerenciar processos, pessoas, equipamentos e materiais, assim como planejar e controlar compras e custos e supervisionar convênios.

Gestão hospitalar mercado de trabalho

Desde que hospitais passaram a ser entendidos como empresas, o mercado de trabalho para gestores hospitalares cresceu. Mas além dos hospitais, esses profissionais podem ser absorvidos por centros de saúde, ambulatórios, consultórios, clínicas, laboratórios e outros.

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Agora nos conte o que achou do nosso artigo, dê sua sugestão ou tire suas dúvidas. Aproveite e compartilhe essa leitura com família e amigos. Até mais!

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