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A educação em tempos de isolamento social e quarentena

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Quem poderia imaginar que estaríamos passando pelo que temos visto acontecer, não é mesmo?

Uma pandemia mundial que já contabiliza, na data de hoje, quase duzentas mil mortes pelo mundo…

Além de uma quarentena que parece interminável…

Mas mesmo diante de todo esse cenário, temos que compreender que a vida precisa continuar, as pessoas precisam suprir suas necessidades básicas naturais da vida.

Uma dessas necessidades é, sem dúvida, o conhecimento.

O ser humano é um homosapien (tradução livre do Latim: Homem Sábio). Não existe humanidade sem racionalidade e conhecimento.

Sabendo que a escola é local destinado a transferências de saberes (educação), diante do cenário de isolamento social e quarentena em que estamos vivendo, precisamos nos concentrar em desenvolver estratégias para que a educação não fique estagnada.
 

Estratégias de ensino em isolamento social

A reposta óbvia e, consequentemente, primeira estratégia, é a utilização da tecnologia para o desenvolvimento dos trabalhos, mas educação requer procedimento, requer cuidado e uma metodologia bem orientada.

Mas não teremos a tecnologia disponível para todos, infelizmente…

Portanto, precisamos desenvolver métodos analógicos para os que não tem acesso à internet.
 

Mas como a tecnologia pode nos ajudar a produzir conhecimento?

Antes de prosseguir, preciso dizer que o presente artigo tem por finalidade analisar um cenário com poucos recursos, já que existem plataformas pagas que proporcionam todo o sistema de ensino e aprendizagem online com procedimentos padrão bem orientados.

Nesses cenários em que os recursos são menores, como em escolas públicas, o problema se intensifica e a relação ensino-aprendizagem acaba por restar prejudicada.

Primeiro ponto, portanto, deve-se considerar que não são todos os alunos que possuem sequer recursos tecnológicos, na verdade nem mesmo podemos afirmar que todos os professores possuam.

Assim, a educação deverá ser, apesar de escalonada, bem adaptada, de forma que os prejuízos àqueles sem acesso à tecnologia sejam minimizados ao máximo.

Deve-se dividir os alunos em: com acesso à tecnologia e sem acesso à tecnologia, sem prejuízo de alteração de turma, em caso de mudança de status.

Nas turmas sem acesso à tecnologia utilizaremos outras formas de relacionamento, como interação por ligação telefônica e correspondências, que podem estar acessíveis na escola, para que o aluno, de forma agendada, pegue o material e leve para estudar.

Eu sei que não será fácil!

Todos podem contribuir no Combate ao Coronavirus, mas pra isso precisamos mudar nosso jeito de abordar os assuntos nos textos, para que fique ainda mais didático. Nesse modelo temos que conversar diretamente com a pessoa, como numa aula mesmo, e não expor o conteúdo der forma seca, crua e fria.

Precisaremos opinar, nos voltar diretamente ao leitor, fazer como fazemos nos blogs, como do jeito que estou escrevendo agora.

Precisamos envolver os alunos nas disciplinas. Devemos evitar a formalidade e focar na naturalidade da transmissão do conhecimento.

Basicamente, os alunos que não têm acesso à tecnologia terão que estudar por textos, então, professores não poderão mais ser apenas professores, deverão ser também escritores.

Já nas turmas com acesso à tecnologia, temos que ter o mesmo cuidado e a mesma habilidade com a escrita, mas podemos abrir mão de outros recursos, como vídeos gravados e ao vivo, chat instantâneo com o professor e em turma, conversas por áudio, exposição de material de terceiro com facilidade, dentre outros.

A partir de agora, entendamos e nos adaptemos, uma nova realidade se formou, alguns recursos, como salas de aula se tornaram um risco a não correr.

Temos ferramentas como os chats privados e em grupos do WhatsApp, grupos privados no Facebook, aplicativos de vídeo chamadas, envio de áudio e texto. Isso é suficiente para um bom desenvolvimento no aprendizado.

Minha dica para trabalhos em sala de aula virtual: a criação de um portfólio para cada aluno, incentivando-o a desenvolver atividades e disponibilizar online suas contribuições, depois de uma análise que deve ser feita, de cada conteúdo, pelos pais e professores (se menores).

Uma dica para os trabalhos por correspondência: a criação de cadernos de conhecimento.

Como funciona?

Anotamos no caderno de conhecimento todo novo entendimento com relação a alguma disciplina. Mas não simplesmente anotamos como em tópicos ou textos curtos, na verdade quero dizer: Devolvemos um texto explicando nosso novo entendimento adquirido e, assim que possível, cria-se um portfólio online com aquele material anteriormente desenvolvido.

Espero que tenha gostado!

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